sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sem ti


Quando estou sem ti
A escuridão me assusta
O desespero me domina
O amor remete a saudades
A tristeza me possui
Quando penso em ti
A escuridão se ilumina
Quando estou junto a ti
O desespero desaparece
O amor torna significativo
A felicidade me completa

Obrigado A M I G O S ! ! !



O desespero às vezes me aflige
A angustia nem sempre me abandona
E a tristeza nem sempre me esquece
Mas são nessas horas que nos descobrimos amigos
São nessas horas que sabemos amigos
Pois rir...
Qualquer um pode e quer rir com você
No entanto quando lagrimas chegam
São poucos os que estão com você...

Obrigado  A M I G O S ! ! !

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Como é possível estar perto estando longe?
Como é possível estar longe estando perto?
Questões me indagam
Respostas não encontro
Expectativas desesperadas
Ambição de vontades
Angustias de torturas
Espero a espera
Espera de desejo
Espera de palavras
Espera de compromisso
Espera

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Continua...
Planos feitos
Metas abandonadas
Sonhos,
Que não se concretizam
Desejos,
Que não se realizam
Uma nova oportunidade
Uma nova esperança
Uma nova vida
Um ciclo permanente
Idas e vindas
Volto a sonhar
E tudo continua...

O amor na distância
A distância no amor
Inocente e verdadeiro
Nota-se nos olhos da criança
A distância dói
Acompanhada de saudades
Um amor sereno
Realmente existe
E pelo fato de existir
Ele se sente amado

À noite me alerta
Não estamos a sós
Está aqui
O medo que anseio
O prazer que me diverte
Dúvidas
Perguntas
Ouço passos
Eles se aproximam
O silêncio se cala
O tempo se retarda
O coração acelera
As batidas ressoam
A luz revela a sombra
A porta se abre
E num estante
Acordo


A montanha que vejo ao longe
Esta sim e não aquela
Como foi me dito
Remete a um fim
Um fim limitado
Enquanto a nuvem a esconde
Mais ainda há muitas montanhas
Antes dessa ultima
Montanhas maiores e menores
Algumas bem pertinho
Outras longe, tão longe que não as vejo
Mas sabe-se de sua existência
Algumas que já vi
Outras que ainda verei
E também as quais existem quando adormeço
Algumas me remetem a felicidade
Outras, a angustias


 
Caminhamos juntos
Para diferentes destinos
Eu aqui e você aqui
Eu para cá e você para lá
Caminhamos juntos
Para cima e para baixo
De um lado a outro
Estamos juntos e não nos encontramos
A possibilidade de um submundo
Existe para esse projeto?
Eu te olho, mas não vejo
Você me olha e não me vê
Mas o coração enxerga
O que os olhos nos escondem



Seus caminhos trilham os meus
Pedras não existem
O que permanece é a fina areia
E esse deserto que desperta o oceano
Um oceano de água doce
Que me banha e me carrega
Para a lembrança de seus braços e abraços
Anseios refletem desejos
Os beijos que não mais demoram
A expectativa que excita
Quanto tempo ainda?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tempo Ausente

O tempo já não auxilia
Horários não se assemelham
E você o que faz?
E eu o que faço?
A ausência se faz presente
Uma angustia fere o peito
A espera entristece
A conformidade ou a conversação
A necessidade...
Outros se infiltram
E sem querer interferem
Poderíamos aproveitar
Deveríamos aproveitar
Mas isso não acontece!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nada mais

A memória se reflete

A memória me remete



Sua ausência

Meu cansaço

Nosso desgaste

A angustia da partida

Da partida angustiada

O desespero da espera

A espera do desespero

Tudo se resume a isso

E nada mais

Será mesmo bobagem?

De sonhos que tenho

À esperas que anseio

Em tudo o que se concretiza

Com o que não se realiza

Trouxe no tempo

Vitórias e derrotas

Um futuro de um passado

Flores que enfeitam o jardim

Paixões avassaladoras

Amores platônicos

De um mundo que não existe

De um mundo em que o amor se extingue

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Bela Rosa



Como é bela esta rosa!
Como todas as outras que cultivaste
Que alem da beleza
Que alegra o olhar
Traz o cheiro que desperta o olfato
A lembrança é forte
A saudade que dói
E ao mesmo tempo conforta
Fez do simples o belo
O carinho correspondido
Dos momentos únicos
Das noites escuras
Aquela pequena luz amarela
Que iluminava todo o ambiente
De tudo o que se foi
A tudo o que se resta
Só resta “Eu te amo!”

Espanto

Sonho com o momento
E quando chega
Pois então me espanto
Acelera o coração
Deixando a respiração ofegante
Os olhos lacrimejam
Não sabendo como agir
Não me porto da melhor maneira
Tento esconder o que de fato quero
As palavras se escondem
Mas o corpo se mostra
Deixando obvio
O que nem deveria existir

sábado, 13 de agosto de 2011

O Desejo Ainda Permanece



O desejo permanece
Tatuado em mim
Meu peito
Ainda traz a dor da decepção
Deixou saudades
E brincou com meu coração
Não sei dizer se é amor
O que sinto agora
Um mesclado de sentimentos
Atormentam meu ser
Quis brincar com meu coração
Fazendo tiro ao alvo?
Mas esse brinquedo sangrou
Isso é desnecessário
A cumplicidade falha
Não significa infidelidade
O jogo um dia vira
E você pode estar desse lado
O desejo ainda permanece

Sentidos

A sombra desse gosto
Permanece em mim
E persegue
Meu tato
Meu olfato
Meu paladar
Sentidos
Talvez deva se extinguir
Ou não
Pois é bom
Ou deveria ser
Um amor que nos instiga
Um amor que se faz querer mais
E que na verdade é pouco
Muito pouco
Ou nem é amor...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Carniceiros

Limite natural de uma selva que nos cerca
Carniceiros de plantão ansiosos
Independente da espécie
Estão sempre próximos
Muito próximos
Ansiosos para nos devorarmos
Mas... E mas...
Ainda estou vivendo
Fixando raízes nesse solo
Um solo que já foi fértil um dia
E hoje tem deixado apenas decepções
Acompanhada de muita dor

Cumplicidade Falha

Temores existentes
Florescem e se extinguem
A alma pobre
Complica-se o prático
Deixando o que é obvio
Sem luz, na escuridão plena
Mentiras absurdas
Adoece o coração
A cumplicidade que falhou
O amor que faltou

domingo, 7 de agosto de 2011

Último Ganhador


Tristezas e escolhas
Do céu o infinito
Do justo ao olhar
A espera do próximo
Fadiga um coração
Faísca no desejo
A certeza de um nada
O nunca se aproxima
Da linha de chegada
O último ganhador
Na posição
Não está na colocação
A boca se cala
Palavras em vômitos
O ouvido não escuta
A gritaria do silêncio
Acalma o declínio
Da subida estrondosa
Fragmentos
Encontrados na sinceridade
Sinceridade falsa
Obscura
Faz doer
A tristeza que se vive