quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Bela Rosa



Como é bela esta rosa!
Como todas as outras que cultivaste
Que alem da beleza
Que alegra o olhar
Traz o cheiro que desperta o olfato
A lembrança é forte
A saudade que dói
E ao mesmo tempo conforta
Fez do simples o belo
O carinho correspondido
Dos momentos únicos
Das noites escuras
Aquela pequena luz amarela
Que iluminava todo o ambiente
De tudo o que se foi
A tudo o que se resta
Só resta “Eu te amo!”

Espanto

Sonho com o momento
E quando chega
Pois então me espanto
Acelera o coração
Deixando a respiração ofegante
Os olhos lacrimejam
Não sabendo como agir
Não me porto da melhor maneira
Tento esconder o que de fato quero
As palavras se escondem
Mas o corpo se mostra
Deixando obvio
O que nem deveria existir

sábado, 13 de agosto de 2011

O Desejo Ainda Permanece



O desejo permanece
Tatuado em mim
Meu peito
Ainda traz a dor da decepção
Deixou saudades
E brincou com meu coração
Não sei dizer se é amor
O que sinto agora
Um mesclado de sentimentos
Atormentam meu ser
Quis brincar com meu coração
Fazendo tiro ao alvo?
Mas esse brinquedo sangrou
Isso é desnecessário
A cumplicidade falha
Não significa infidelidade
O jogo um dia vira
E você pode estar desse lado
O desejo ainda permanece

Sentidos

A sombra desse gosto
Permanece em mim
E persegue
Meu tato
Meu olfato
Meu paladar
Sentidos
Talvez deva se extinguir
Ou não
Pois é bom
Ou deveria ser
Um amor que nos instiga
Um amor que se faz querer mais
E que na verdade é pouco
Muito pouco
Ou nem é amor...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Carniceiros

Limite natural de uma selva que nos cerca
Carniceiros de plantão ansiosos
Independente da espécie
Estão sempre próximos
Muito próximos
Ansiosos para nos devorarmos
Mas... E mas...
Ainda estou vivendo
Fixando raízes nesse solo
Um solo que já foi fértil um dia
E hoje tem deixado apenas decepções
Acompanhada de muita dor

Cumplicidade Falha

Temores existentes
Florescem e se extinguem
A alma pobre
Complica-se o prático
Deixando o que é obvio
Sem luz, na escuridão plena
Mentiras absurdas
Adoece o coração
A cumplicidade que falhou
O amor que faltou

domingo, 7 de agosto de 2011

Último Ganhador


Tristezas e escolhas
Do céu o infinito
Do justo ao olhar
A espera do próximo
Fadiga um coração
Faísca no desejo
A certeza de um nada
O nunca se aproxima
Da linha de chegada
O último ganhador
Na posição
Não está na colocação
A boca se cala
Palavras em vômitos
O ouvido não escuta
A gritaria do silêncio
Acalma o declínio
Da subida estrondosa
Fragmentos
Encontrados na sinceridade
Sinceridade falsa
Obscura
Faz doer
A tristeza que se vive

Nada Mais


A tristeza que me afoga
Deleita-se em meu peito
Nesta noite como agora
Na vida como imperfeito
A dor que se dói no olhar
Queimando sem cicatrizar
Feridas expostas
Abertas pelo par
Necessidade de acreditar
Não ser, ousar
Perplexos
Fragmentos
E nada mais